quinta-feira, setembro 30, 2004

O caminho para a finitude?

Os sinos tocam ao fundo
Enquanto a chuva não pára
E de repente tudo fica sombrio

Um som lúgubre ecoa em altos brados,
mostra que temos que nos matar todo dia para sobrevivermos
E que devíamos considerar o pavor mais incisivo como nosso maior aliado

Não obstante, deixa clarividente
Que só podemos nos persignar
Para ficarmos livres do Mal

Matar, golpear, destruir
Combata fogo com fogo
Morte, destruição, ódio
Não suplique, apenas grite

Não importa o que você faça ou relute
O anjo da morte já chegou
E não vai sair do nosso lado

Nunca mais

E cada vez mais que ficarmos indiferente
Ele erguerá a sua aura indestrutível sangüinária

Então veremos o mundo
Escurecer abruptamente perante nossos olhos incrédulos
Na triste visão do arrefecimento da esperança