quarta-feira, novembro 17, 2004

Notícias

Faz muito tempo que não escrevo por aqui, desde julho. Parei de escrever até mesmo no outro blog, sobre esportes. Por isso não posso colocar culpa na falta de assunto. Os outros integrantes do grupo continuam escrevendo, e com certeza eles são mais ocupados que eu, então nada de dizer que faltava tempo para mim.
Acho que eu não estava me sentindo incentivado, não sei porque. Na verdade, sei sim. Tenho a impressão que as coisas acontecendo ao meu redor, com as pessoas que me cercam, são mais importantes e mais intensas que comigo. Poucas são exclusivas para mim, e mesmo assim são efêmeras.
Tem também um sentimento de impotência: querer trabalhar, sair de casa todas as manhãs para fazer algo mais produtivo; saber que posso, sei, tenho capacidade e qualificação para várias coisas e não ser aceito em lugar algum.
O marasmo é tão grande que mesmo os conflitos tem hora marcada para acontecer, geralmente quartas-feiras à noite. Os motivos sempre os mesmos, os argumentos também, de ambos os lados. Nessas horas dá vontade de sumir, e de certa forma eu faço isso. Não que eu fique incomunicável, mas é bom sair, caminhar, ficar sozinho para pensar em certas coisas.
Espero não deixar tanto tempo entre um post e outro, mas também não prometo nada. Nem um final melhor para esse texto eu consegui dar. A única coisa que eu espero, mesmo que demore mais quatro meses, é dar boas notícias.

sábado, novembro 13, 2004

Dane-se a porcaria do título

Palavras desconexas escritas ou ditas por nós podem fazer sentido para muitas pessoas e ainda ajudá-las. Nossos problemas podem ser a solução para muitos. Nada, nada para pensar. Sem vontade. Merda, isso é apenas para atualizar. Rima escrota, palavras cáusticas inúteis. Falta (e muito) para mim a paciência oriental que o Márcio conseguiu encontrar, como ele especificou no texto abaixo. Aliás, não sei se um dia eu a terei do meu lado. Sinceramente. Bom, já que é assim, segue aqui um diálogo que eu inventei. Uma porcaria a mais que eu não consigo eliminar da minha cabeça e faz com que eu possa parecer um demente, coisa que eu não sou na totalidade. Bom, mas quem se importa? Acho que eu. Em muitos momentos, de forma demasiadamente preocupante. Em outros, isso se transforma em um pretexto poroso, carcomido, utlilizado somente para ocupar a minha cabeça com algo que faça eu esquecer - mesmo fugazmente -os velhos assuntos que me artomentam sempre e que com uma lealdade indesejável, jamais me abandonam. Ah, viva a lucidez e o desequilíbrio que nos mantem sóbrios no opobrioso cotidiano que nos coerce!

Use o machado meu grande amigo, ó estimado irmão. Use-o agora.
O motivo?
Faça isso, senão farei eu. Te adoro, mas preciso te matar. Não consigo evitar. É uma necessidade. Aliás, quero fazer isso há muito tempo. Por isso, me mate antes.