quarta-feira, junho 30, 2004

Para o Marcelo

Os nomes foram trocados para preservar a identidade dos envolvidos

Na balada
Se encontraram pela primeira vez no bar. Pegou a cerveja dela pensando que fosse a sua. Se desculpou, ela disse que tudo bem, sem problemas. Suas mãos se tocaram quando devolveu a lata. Olhares cruzados, esse era o momento de dizer algo inteligente ou engraçado ou sério ou qualquer coisa. Mas não conseguia, aqueles olhos negros o hipnotizaram.
Marcela pegou a lata, virou as costas e desceu para a pista. Mário ainda ficou no bar alguns instantes, embasbacado. Quando voltou a si, foi para junto de seus amigos na pista.
Para ele, já não havia mais ninguém no local, a nào ser aquela mulher. Era como se todas as outras pessoas estivessem no escuro, e ela sob um holofote. Todos a admirar seus movimentos, sua leveza enquanto dançava aquela música com forte batida e ritmo envolvente. Era surpreendentemente graciosa apesar de sua altura, 1.74m. Seus cabelos, castanhos claros e ondulados, roçavam o meio de suas costas enquanto dançava. Seus olhos eram capazes de atravessar paredes e suas mãos de derreter corações. E sua boca...ah, sua boca...
Estava ainda tomando coragem, quando notou que haviam se aproximado dela e de seu grupo de amigas. Mário e Marcela, de costas para o outro.
Pensou em pedir ajuda ao amigo ao seu lado, que nesse momento ria sozinho, como se tivesse aprontado alguma. Antes que perguntasse qual a graça, sentiu um leve empurrão em seu ombro.
Era Marcela. Aqueles grandes olhos negros o encaravam agora. Ela começou a lhe dizer algo. Ele sorriu., não acreditava que ela estava tomando a iniciativa de lhe falar. Se aproximou para ouvir melhor. Só entendeu o final da frase, "...passar a mào na bunda de outra" e não teve tempo de responder ou se justificar.
Acordou no hospital, com sete pontos pontos no lábio e uma marca de anel logo abaixo do nariz.

terça-feira, junho 29, 2004

Nova baixa

Me inspirei no Zé e também estou indo para um novo endereço, onde vou escrever somente sobre esportes. Não vou abandonar o EmaEmaEma, só não vou mais escrever sobre esporte aqui.
Visitem Inglês Esporte Clube.

sábado, junho 26, 2004

De mudança

Apesar de isso aqui existir a pouco tempo, está na hora de vôos mais ambiciosos. Morar sozinho é sempre um desafio, mas ainda volto para visitar esse pessoal. Afinal, nessa casa eu ja mijo de porta aberta e abro a geladeira sem pedir
Meu novo endereço é egoexcêntrico.blogspot.com

sexta-feira, junho 25, 2004

França 0 x 1 Grécia

Não é um placar lindo? A França caiu fora. Depois de sair da Copa de 2002 sem marcar gols, foi eliminada depois de uma derrota humilhante para a Grécia, após uma campanha mediana na primeira fase.
Joelmir Betting, comentando esporte na Rádio Bandeirantes, afirmou que agora a seleção francesa tem que aposentar os sapatos Luís XV e descer do salto alto.
A cara de Zidane depois do jogo também foi qualquer coisa. Dessa vez ele não fez milagres como contra a Inglaterra. Henry não acertou a pontaria e errou duas cabeçadas, enquanto Charisteas acertou uma no ângulo de Barthez. Isso sem contar o chapéu de Zagorakis em Lizarazu, que deve estar perdido até agora, antes de chegar na linha de fundo e fazer o cruzamento na medida.
A França pressionou mais, sem dúvida, mas não foi bem o suficiente para conseguir marcar. Azar o deles, para satisfação de todos os brasileiros que agora se sentem vingados por 1998 e até mesmo por 1986. Ah, o Platini também estava desolado na arquibancada.
Agora a única grande seleção é a Holanda. Não duvido que a Suécia vença o jogo. Vamos realizar essa semi-final: Portugal x Suécia e Grécia x República Checa. Tem coisas que só a Eurocopa faz pelo futebol.

Coincidências

Diferente do que meu apelido acusa, ontem eu estava torcendo para Portugal. Foi, sem sombra de dúvidas o melhor jogo do ano. Por 80 minutos a Inglaterra esteve à frente no placar. Portugal virou e depois cedeu o empate. Até aí, mesma história do jogo de quarta-feira, com 30 minutos a mais.
A coincidência joga a favor do Santo André, que fez o mesmo que o time do Felipão. E depois venceu nos pênaltis. Superstição nada a ver, né? Futebol é assim mesmo.

quinta-feira, junho 24, 2004

Santo André 2 x 2 Flamengo

Não fui ao jogo entre Santo André e XV de Campo Bom no Pacaembu, mas essa final foi bem diferente daquela semi. Primeiro que o adversário era o Flamengo e, mesmo fora de casa, a torcida era maior (comentários catados da torcida diziam que dos 20 mil torcedores, 14 mil eram flamenguistas).
Já a do Santo André também compareceu em peso. Mas nada que justificasse a obrigação de não poder mandar o jogo em Santo André. O Bruno José Daniel tem capacidade para 18 mil torcedores, só 2 mil a menos que o Parque Antártica. A proporção de andreenses com certeza seria maior. No entanto, como é mais longe de casa talvez eu não fosse.
Assistir um jogo “neutro” sempre é mais legal, você presta atenção no futebol, com a emoção à parte. Só que ir no estádio em um jogo que não era do São Paulo foi a primeira vez. E quem disse que eu tava lá pra ver o futebol? Eu tava lá pra torcer pelo Ramalhão! Minha voz que tinha voltado de Cruzeiro agora ficou um pouco na Pompéia.
O jogo não foi lá essas coisas. O Santo André começou melhor e perdeu algumas chances não muito claras. O Flamengo começou a dominar a partida, fez 1 x 0 e depois parou de novo. Até os 30 minutos do segundo tempo mais ou menos só deu azul, e veio a virada e teve chance de marcar o terceiro. Depois o Flamengo pressionou de novo até empatar.
Os gols do Flamengo, só de bola parada. O Santo André virando o jogo foi foda. Pena que deixou empatar. O caminho não foi fácil para o Santo André em todo o campeonato. Sempre teve um susto em casa e a virada fora. Há chances sim, de ganhar o caneco e encher a avenida Dom Pedro de azul, num título bem mais importante que o do São Caetano. O Flamengo não perde há sete partidas, e nem precisa, o segundo jogo vai ser 3 x 3.
O pior ficou para o final do jogo. Acho que um erro da gambezada liberar o Flamengo pra sair do estádio primeiro. Os portões do Santo André só foram abertos 30 minutos após o fim do jogo, o suficiente pra perder o metrô.

domingo, junho 20, 2004

Nova caixa de comentários

Muita gente tava reclamando que o blogger pedia pra se cadastrar antes de comentar, então adicionei essa nova caixa de comentários.
Não sei mexer em html, então por enquanto vai ficar meio tosco assim mesmo. Alguém se habilita a arrumar?

sexta-feira, junho 18, 2004

Fim da faculdade

Já vai tarde

Vai deixar saudade

Vou tentar fazer jus à honra de figurar minhas lembranças ao lado (ou acima, ou abaixo) de tão ilustres colegas.
Minha chegada à universidade foi diferente. Pra começar, não tomei trote do Jornal, mas do RTV. Também já conhecia duas pessoas da minha classe: o Vitor e o Zé (que eu não sabia que tinha feito cursinho comigo). Minha turma inicial foi o Vitor e pessoas que por acaso estavam sentadas perto nas primeiras aulas, como a Evelyn e a Carol. As outras pessoas, não conhecia nem do trote.
O primeiro destes amigos que se fez notar para mim foi o Pablo. Afinal, ninguém mais subiu na cadeira pra tentar ligar o ar condicionado ainda na primeira semana. Marcão também, que me achou parecido com a Evelyn, perguntou se éramos irmãos.
Era uma turma que ia pro bar quase todo dia. Cada vez, era uma caixa inteira de cerveja. Alguém sugeriu fotografar as barrigas ao entrar e ao sair da universidade. Acho que o resultado seria desastroso.
Vieram as primeiras festas, os primeiros casais, os primeiros foras (principalmente meus). Também os primeiros trabalhos, primeiras provas, primeiras recuperações. Quem não teve medo de ficar com o Faro? Todos. E quem não ficou? Só a metade.
Veio o Juca, uma festa e tanto, que dura quatro dias sem parar, o primeiro de quatro. Inventei um slogan que não pegou: “Quatro dias desrespeitando feriado religioso”. Eu, o único de nós cinco que fui em todos. Foi em Serra Negra, o melhor de todos na minha opinião. Também o qual fui nas condições mais precárias, de ônibus e alojamento. O laranja começava a fazer parte da vida acadêmica.
E então vieram as férias e depois, seis meses brigado com o Vitor, por causa de um vacilo meu, que ele pediu pra esquecermos, mas que faço questão de me lembrar pra não repetir o erro. Foi aí que eu tive que procurar novos ares, fui buscar meu espaço na turma.
Passei a andar bastante com o Tenente Elthon. Até que ele continuou na universidade, até o final do segundo ano, foi com quem tive mais contato.
Esse ano de que estou falando foi 2001, e o dia 11 de setembro marcou o mundo todo. Nossa turma também. Nesse dia o Marcio tomou o maior esporro de toda a turma em todos os anos, durante a aula do Faro, do próprio Faro, e sem ter culpa de nada.
O final do primeiro ano foi histórico. Primeiro, o churrasco de despedida na chácara do Papito, ainda inacabada e todas as loucuras que fizemos. Teve até o Colina caindo de uma cachoeira, Bruno Joselito (em sua última aparição), a ala vip do Artur...
Depois teve o reveillon, uma viagem histórica. Tínhamos desconto em todos os lugares de Brotas porque éramos nove: eu, Elthon, Maíra, Marcio, Mayumi, Nathália, Patrícia, Regiane e Zé. Nessa viagem o Marcinho virou celebridade na cidade, quase como o Daniel, depois da barrigada no rio.
O primeiro trote que demos foi o melhor de todos. Como o Marcio já disse, muitas das pessoas do primeiro ano eram mais presentes em nossa turma que pessoas da nossa classe. O churrasco de boas vindas foi também foi muito bom, onde várias histórias que duraram muito tempo ou até hoje começaram. E teve o lig-lig, pessoas rolando na grama...
Em 2002 o Juca foi em Guaratinguetá pela primeira vez. O transporte meu carro. A hospedagem um hotel ½ estrela em Aparecida. Os dias Corpus Christi novamente. E como era bom chegar da balada fazendo barulho enquanto os romeiros acordavam para ir rezar.
Neste ano, houve churrasco de despedida para o primeiro semestre, vê se pode... Mansão Guerra número 3, em Bertioga. Fila de carros na serra da Anchieta, eu fechava o comboio de dez carros, as esfihas do último jogo do Brasil na Copa estavam no meu carro, a Marina subiu à pé desde o carro do Pablo (ah, a Parati do Pablo...) que abria o comboio, para buscar a comida e descer oferecendo para todos os carros. Cadeiras quebradas, pessoas entrando onde não deviam, carros balançando, barracas balançando (dentro de casa), bailinho, carros atolados.
Ah, a Copa do Mundo. Habib’s da São Judas, bingos, Brasil x Inglaterra, noites em claro, pescadas no trabalho. Foi a melhor Copa da minha vida, mais que 1994. Tudo isso, no pós-Juca, um mês e meio em que essa turma viajou todos os fins-de-semana juntos.
No começo do segundo semestre foi criada a empresa mais rentável do mundo, que existe até hoje, mas até já roubaram o nome, mas não o espírito. Por seis meses a empresa fomos eu, Elthon, Prado e Zé. Depois, o Elthon foi abrir uma filial em Minas, eu passei a ser membro do conselho vitalício.
O início de 2003 e o trote do terceiro ano justificam minha mudança de cargo quando comecei um namoro que duraria 11 meses. O trote em si já não foi o mesmo, legal, mas já não estávamos tão animados. Ficamos devendo até hoje o churrasco de boas vindas para essa turma.
Encontrei uma de minhas melhores amigas atualmente nessa turma, a Vivian, uma vizinha que eu nunca tinha visto. Não tão vizinha assim, mas que mora a 10 minutos de caminhada da minha casa. Uma amiga que sempre foi alvo de francos-atiradores, principalmente do Mogi. Até hoje eles são recordistas mundiais em número de xaveco-e-fora.
Foi um ano em que passei bastante relapso. Poucas coisas marcaram em mim. Nem mesmo o Juca, que não vai merecer mais que essas palavras. Foi um ano em que as pessoas se distanciaram, as panelas ficaram mais nítidas, o que pouco se percebia.
O ano atual passou muito rápido, já estamos na metade, passou voando, já estamos escrevendo textos de despedida, estamos desejando feliz Natal um para o outro na hora de nos despedirmos na porta da faculdade.
No entanto, me sinto mais feliz. Me reaproximei dos amigos, as panelas se reaproximaram, parece que todos já sentem uma nostalgia no ar e querem aproveitar tudo ao máximo.
Até no campo profissional começou diferente, comecei o ano trabalhando. Eu, um italiano que todos chamam de Inglês, vai trabalhar em um jornal japonês e acaba saindo de lá com uma namorada loira de olhos azuis. A melhor coisa que poderia acontecer para mim.
O último Juca, a volta às origens, o retorno ao alojamento, finalmente a diversão plena de novo. Mesmo que também quisesse que a Patrícia estivesse comigo. Os quatro dias passaram voando, minha voz ainda não voltou de Cruzeiro mais de quatro dias depois.
Ainda temos mais seis meses pela frente. Meses que vou me encontrar mais com outras cinco pessoas do que com quaisquer outras, minha família, minha namorada. O TCC está aí.
Acho que a pior das despedidas ainda está por vir.
Sei que nesse texto citei poucas pessoas, muitas das mais importantes não foram citadas, mas não é por isso que eu não me lembrei delas, se eu tentar lembrar aqui vou me esquecer de alguém de novo, mas vamos lá: Alexandre, Anahí, Andreza, Carla, Carol Castro, Cervantes, Cleiton (a celebridade da turma), Cristiane, Douglas, Evandro, Flávio, Gino, Jacinto, Gabriel, Jennifer, Lígia, Mari, Naka (musa do olhar 43), Natália de Luca, Papaterra, Pinda, Renata Brito, Renata Nascimento, Tarsis, Thais, Torreglosa, Veri. Cal Francisco, Faro, Gobbi, Heron, Margarete, Marli, Tarquini Verônica.
O melhor é saber que, além da saudade, vão sobrar muitas boas lembranças dessa galera toda.

quinta-feira, junho 17, 2004

Texto confuso sobre o fim

Quem não entender...tudo bem!!!
É, quatro anos passaram voando...mas parece que no final estou com a cabeça que deveria ter no começo. com 17 anos ainda pedia aos professores para ir ao banheiro, tinha medo deles. na faculdade aprendi que lá os professores não eram os mesmos, alguns eram muito amigos, outros queriam dar a aula e voltar pra casa, sem conversar com os alunos. Chamei professora de mãe, fui pra balada com outro, um ficou até amigo dos meus pais e deu várias risadas com as piadas do meu tio...Quando isso teria acontecido no colégio? acho que só agora consigo ver que realmente a faculdade é diferente. Nesses 4 anos conheci gente diferente, gente q não pensava em conhecer antes da faculdade e que não sei se continuarão na minha vida depois que o curso acabar. Parece que meu mundo mudou...virei adulto. conheci a mulher da minha vida, briguei com ela vááááárias vezes...me arrependi mtas. hoje me sinto completo. Mas a minha cabeça continua a mil. Como vou conseguir fazer algum trabalho de outro curso sem o Márcio pra me ajudar, sem o pablo pra falar merda, sem a naka, pinda, Zé, Talles??? como vou ser? como as coisas serão? sinto medo, mas me sinto confiante...sinto q tenho minha vida, sei q tomei a decisão certa qdo fui com o pé quebrado até são bernardo fazer minha matricula...Sei lá, tudo isso tá mto confuso né? então vamos por partes: todos os churrascos foram fodas, todas as aulas, mesmo as chatas, junto com essa galera foram ótimas, todas as brigas, discussões no grupos (que aliás não é grupos faz tempo, agora é yahoogrupos) valeram a pena, os 3 jucas q estive, as baladas, viagens, a galera é inesquecivel mesmo! Marcão, aquele velho gostava de me zuar, mas ele deixou e vai continuar deixnando saudades...Mudança, acho q essa palavra diz mta coisa na nossa classe, todo mundo está saindo da facul totalmente diferente, só alguns exemplos, O agora religioso Bruno, O até outro dia trabalhadro sério Papito, o cabeludo Zé, o Careca Inglês, e mtas outras coisas que agora nem lembro mas sei q cada um está diferente.....bom é isso...acho q escrevi tudo mto confuso, mas foi a emoção de lembrar desses 4 anos...!

Arquivos Secretos

Esse é do fundo do meu baú, escrito há muito tempo atrás, com uma leve editada

Cotidiano
Mesmo vagão, portas diferentes. Mesmo à distância seus olhares se atraíram e se cruzaram. Os lábios não resistiram e sorriram despreocupados, juvenis, um tanto acanhados.
Abaixaram o rosto, como se não soubessem serem donos do sorriso alheio. As mãos esquentaram com um suor frio, os corações aceleraram.
Sentaram-se em bancos opostos, de frente. Ele com o jornal do dia, ela com um Machado. Ninguém prestava atenção à leitura. Os olhos escapavam por cima do papel para o outro lado do vagão. Sempre furtivos, sempre fingindo nada querer, mas a tudo buscando. Quando se encontravam, encaravam-se por segundos e voltavam sua atenção à literatura, esperando o momento de novo encontro.
Chegou a estação dele. Hesitou por um momento, não queria descer. Sabia que nunca mais a veria, mas seguiu a vida conforme planejado.

Amarelou!

É, rapaziada, o São paulo amarelou denovo..foi engraçado ver a cara de bobo do goleiro que se acha o melhor e mais inteligente do país quando saiu o segundo gol...! 45 do segundo tempo e impedido!!! nem o mais fanáticos do corinthianos poderia aacreditar em uma coisa dessa...foi foda!
E ainda dizer que isso não foi amarelada, ewntão foi o q? jogaram mal pacas aqui no morumbi e lá jogaram pro gasto e tomaram!!!
Como nessa galera só tem 1 são paulino, inglês te digo uma coisa, BEM VINDO AO INFERNO!
o corinthians está nessa draga desde a eliminação da libertadores...vamos ver vocÊs agora...Luis Fabiano, Danilo, gustavo Nery, e mais vários ralando peito...quero só ver..!!!

terça-feira, junho 15, 2004

Juca 2004

Esse foi engraçado...todos os membros desse blog estavam lá...fora esse pessoal, mais milhares e milhares de universitérios, loucos para encher a cara, bjar na boca (exceto esse que vos fala), e mais dezenas de coisas de adolescente...
A metodista ganhou nada...mas a torcida parecia ser de longe a maior...todo lugar q vc olhava tinha 1 laranjinha.....
Mas o juca devia mesmo ser só metodista, a balada da meto foi a melhor, o alojamento da meto era o mais animado e nas outras faculdades não tinha o trabalhinho do Wesley...esse menino é meu ídolo...além do trabalhinho tem o banquinho, o lanche, banheiro, etc...
Bom, apesar de ter durmido mal por causa daquele chão duro o juca vai deixar saudades!!!
Concordo com meu amigo Márcio (poe no meio o corujito)...que a democracia deve voltar logo!!!
precisamos da nossa liberdade denovo!!!

segunda-feira, junho 14, 2004

Qual não foi minha surpresa ao abrir essa tarde meu GMail e ver que posso convidar 3 pessoas para ter um giga de memória de e-mail.
Façam suas ofertas....

quarta-feira, junho 09, 2004

Eu, Ditador

Dei um golpe de Estado nesse blog. Fechei o Congresso e agora quem manda aqui sou eu.
Minha primeira medida como ditador foi colocar um contador de visitas em que os números não podem ser alterados.
Eu sei, é paradoxal um ditador tomar medidas visando a transparência, mas é que eu sou um ditador bonzinho. Prometo que não vou apagar nem alterar textos de meus companheiros...desde que sejam a meu favor HAHAHAHAHA (risada maléfica).

segunda-feira, junho 07, 2004

Melhor voltar "às origens"

Primeiro de uma série de resenhas sobre shows do Los Hermanos que eu posso colocar aqui. Não falo dos que já fui, mas dos que ainda irei.
O último foi ontem, no Credicard Hall, casa grande demais para o LH. Cabiam duas bandas naquele palco, a cortina subiu só ate a metade, o pano de fundo não cobria todo o fundo. O show quase lotou, se fosse novamente no DirecTV Music Hall ia faltar ingresso novamente. Conclusão, melhor dois shows no DirecTV (ou Olympia, Tom Brasil Vila Olímpia, enfim, casas menores) que um no Credicard (ou mesmo Via Funchal).
Bons tempos em que os shows do LH eram no SESC Pompéia, colocava 500 pessoas lá dentro, todo mundo cantava e eu ficava perto do palco, por mais tarde que eu chegasse, não tinha que ir um dia antes comprar ingresso e, principalmente, os ingressos não eram vendidos pela Ticketmaster (em breve, texto contra a Ticketmaster).
O show em si foi na média. Quase todas as músicas do Ventura, meia dúzia do Bloco e apenas uma do Los Hermanos. Aliás, Quem Sabe, que tocada sem as guitarras do encerramento, frustrou os fãs.
E também não tenho muito mais o que falar. Músicas famosas todos cantam, músicas nem tanto, nem todos. Duas surpresas: entre uma música e outra (não lembro quais) tocaram a introdução da abertura de Armação Ilimitada e no final de Samba a Dois, um pouquinho de Mania de Você, de Rita Lee.

Que Frio é esse!

Que merda de tempo! minha mão parece um gelo...meu pé dói...
o sol aparece e engana quem pensa que vai esquentar...tá foda meu, eu não consigo mais ficar passando frio...e no juca teremos q enfrentar temperatras de 3 graus!!!!!
isso é loucura...e olha q o inverno nem chegou ainda!
Preparem as luvas, cachecóis, sapatinhos lã, e mta mta blusa!
com esse frio meu bingulim tá parecendo um bebê dentro da barriga da mãe..todo encolidinho...isso é cruel!!!

Primeiros passos

Com 11 meses ele já sabia como faziam o pato e a ovelha, pro orgulho do tio que ensinou e desgosto da mãe. Não bem desgosto, ele só ficava meio puta do seu filho ficar falando méééééééé (mas o pato ela achou bonitinho...)
Agora com 1 aninho e três dias meu sobrinho já tá andando sozinho! Meu garoto!

Beleza Congestionada

Com um vigoroso tapa, ele cala o despertador que teima em despertá-lo todo dia às seis. Com um vigoroso silêncio, ele cala sua mulher que teima em aborrecê-lo com o seu dia ou com as contas a pagar. Com uma vigorosa sonolência ele caminha até o ônibus que o levará à estação.
Pedindo indulgência aos céus, Roberto toma o trem das 6h30. Segura-se na barra, apóia a cabeça e alterna entre momentos de sonho e realidade. Acorda sobressaltado, não lembra o que sonhou.
No fundo do vagão, separados por um mar de pessoas, ele a vê. Pensa em como gostaria de brandir seu cajado no ar, abrir espaço e chegar até ela. Sentir seu cheiro, afagar seu cabelo, olhar seus olhos e sonhar seus sonhos.
Não tem certeza de estar acordado. Acabaram-se as pessoas, só existe ela. Cabelos negros despenteados descuidadamente presos em um rabo de cavalo na nuca, olhos febris olhavam o infinito, provavelmente enxergando à distância de seus pensamentos. Sua tez aparentava calor, contrastando com o tremor de seu corpo. Nariz vermelho. Enfim, ela era toda de uma beleza congestionada. Com certeza era gripe, mas a gripe a deixava bela como ele nunca vira antes.
Ela desceu na próxima estação. Ele acordou do sonho que sonhava acordado. Tinha certeza de que era um anjo, uma aparição que apenas ele vira. Afinal, como podia ninguém mais ter notado tão bela criatura que parecia não ter peso ao caminhar? Como podia apenas ele ter notado aqueles olhos inflamados? Tinha certeza, era um anjo.
No trabalho, costumava não pensar. O realizava de forma mecânica. Não que ele pensasse em outras coisas ou imaginasse situações. Não, parecia que sua mente abandonava seu corpo enquanto trabalhava. Mas nesse dia foi diferente, não conseguia tirar a aparição de sua cabeça. Pela primeira vez em dez anos o gerente lhe chamou à sua sala para cobrar mais empenho. Coloque a cabeça no lugar homem, desse modo você ainda vai causar um acidente aqui na fábrica.
No jantar, sua mulher o achou particularmente estranho. Não estava fazendo os ruídos habituais ao comer. Não havia nem tocado na comida. Roberto só pensava em seu anjo. Nem assistiu à novela nesse dia, foi direto para a cama.
Com um vigoroso tapa, ele quebrou o despertador. Levantou mais mal-humorado do que ela jamais havia visto. Nesse dia Amanda não lhe falou das contas atrasadas ou de como ela odiava seu patrão. Estava com medo. Roberto saiu sem tomar o café, já estava atrasado.
No trem, sua face se iluminou. Seu anjo estava lá mais real do que nunca. Ele tentou forçar o caminho por entre a multidão, mas não saiu do lugar. Não tinha forças. Não tinha espaço. Não tinha palavras para dizer ao anjo. Tinha certeza de que estava acordado agora, se convenceu de que ela era real. O que poderia dizer a tão divina criatura?
No trabalho, sua mente atrapalhava seu corpo. Pensava na moça do trem e isso trazia reflexos na produção. Seu gerente lhe chamou novamente à sala, perguntou o que estava acontecendo, se era algum problema na família. Nada seu Nogueira, balbuciou visivelmente constrangido Roberto. Não ligava quando o patrão passeava pela fábrica para evitar ‘corpo-mole’ dos empregados, mas quando estavam apenas os dois, sentia-se intimidado.
No dia seguinte chegou meia hora mais cedo no serviço, para evitar a moça gripada do trem. Voltou a ser o bom, velho e produtivo Roberto. Nogueira pensou que o que quer que fosse estava resolvido, seu melhor funcionário estava de volta. O dia transcorreu sem maiores problemas.
Repetiu o procedimento no dia seguinte. Pensava em chegar ao serviço meia hora mais cedo, evitar o horário de maior movimento do trem e, principalmente, seu anjo. Trem vazio, conseguiu um bom lugar pra se sentar. Apoiou sua cabeça no vidro, pensando que poderia dormir até chegar na fábrica. Olhou em volta, procurando se acostumar com aquela calmaria, bem diferente do horário de pico. Reparou nas pessoas. No senhor de chapéu de pé, apesar de estarem sobrando lugares vagos, na senhora de vestido e véu na cabeça, preocupada com alguma coisa, na prostituta indo para casa dormir o sono dos justos após mais uma noite de trabalho, quando a viu. Ela estava lá sentada, com um lugar vago ao seu lado. Preciso falar com ela, pensou.
Nem pestanejou. Levantou-se de supetão para lhe falar. Ainda não sabia bem o que, mas falaria.
Foi se aproximando. Percebeu que havia algo diferente nela.Os olhos agora estavam límpidos, o que ressaltava o profundo azul de sua pupila. Sua pele exalava um doce aroma. Cabelos soltos, despreocupados, balançavam junto com o trem vazio. Seu nariz levemente arrebitado não estava mais vermelho. Roberto percebeu que junto com a gripe foi-se o ar angelical. Agora ela era mais uma trabalhadora tomando o trem. Seu passo continuava decidido. Se parasse perderia o rumo, cairia sentado no chão muito provavelmente. Precisava sentar-se e refazer-se.
Agora ele só conseguia pensar em Amanda. Sua primeira namorada, seu primeiro amor, sua única mulher. Sentou-se no primeiro banco vago que encontrou.
A bela morena de cabelos soltos, olhos azuis e sorriso alvo ao seu lado levantou a cabeça, olhou-o e sorriu. Continuava a encará-lo, esperando que dissesse alguma coisa. Uma certa tensão pairava no ar.
Então Roberto a encarou, já sem ver nela a deusa gripada que o atormentava em seus mais recônditos sonhos. Tinha a impressão que se não dissesse algo aqueles olhos azuis nunca sairiam de seus olhos negros. Empostou a voz, enrijeceu a coluna, a olhou de cima para baixo e secamente finalmente disse “que horas são?”, “cinco” respondeu ela, visivelmente desapontada.
Roberto fez a menção de se levantar. Ela puxou-lhe pelo braço e o beijou. Afastou-a e voltou para seu lugar, sem dizer palavra. Não pensou mais nela no serviço. Nem no jantar. Naquela noite amou Amanda como nunca .

sexta-feira, junho 04, 2004

Por que hein?

Por que temos que sofrer com as atitudes que tomamos? por que nunca as coisas são como gostaríamos? como é ruim descobrir que até a mais maravilhosas das pessoas que você conhece tem seus defeitos....porra que merda cara!!!!

No princípio, o nada. Então, eu nasci: A biografia não autorizada de José Guerra

Tudo começou quando eu nasci. Ali, que parecia ser o princípio de tudo, pelo menos para mim, na verdade já era o meio. Foi como pegar um filme pela metade ou só assistir ao último capítulo da novela, então tive que ficar cutucando as pessoas à minha volta para saber o que estava acontecendo.
Essas pessoas me ensinaram a andar e falar. Me colocaram na escola, onde teriam pessoas que me ensinariam mais coisas. Tudo isso sem me perguntar, porque se me perguntassem eu diria que estava satisfeito com o que eu já sabia e ficaria em casa jogando Atari®.
Como eu já estava na rua mesmo, comecei a freqüentar a empresa de ônibus do meu pai, e a engraxar os sapatos dos motoristas e outros empregados. Isso eu devia ter uns 5 anos.
Na escola, todo final de ano decidiam que eu estava pronto para aprender coisas mais complexas. Pintar, desenhar, ligar os pontos, colar, recortar, e antes que eles me ensinassem eu aprendi a ler e escrever.
Foi meu auge! Mudei de escola, ia aprender coisas cada vez mais complexas e chatas. Via que junto comigo tinha um monte de gente que achava aquilo uma chatice, mas não podíamos fazer nada. Éramos muitos, mas desunidos nesse aspecto.
Foi nessa época que eu comecei a ter trabalhos mais difíceis também. Fui ser office-boy, cobrir férias da secretária da minha mãe (ela tinha uma agência de turismo na época), cobrir a telefonista que faltou porque ficou doente, fazer cafezinho e qualquer outra função que aparecesse e não tivesse ninguém para fazer. Tudo isso com meus doze anos e fiquei nessa vida até os dezesseis ou dezessete.
Colegial. Muitas coisas novas para aprender. Escola nova, amigos novos, professores novos. Separação dos meus pais.
Fui morar com a minha mãe: quarto novo, móveis novos, casa nova. Casa não, apartamento. Depois de 16 anos morando no mesmo lugar, mudei pra um apartamento. O melhor é que junto com tudo isso eu ainda tinha minha casa velha, com meu quarto velho e móveis velhos. E tudo isso a umas duas quadras de casa.
Com todas essas novidades, meu empenho na escola caiu. Junto com ele minhas notas. Parei de trabalhar para me dedicar aos estudos. Pelo menos era o que minha mãe achava. Minhas notas não melhoraram grande coisa, passei por pouco em todos os anos e cheguei à faculdade!
“Jornalismo!”, dizia eu com orgulho, quando me perguntavam em que eu tinha passado. Agora me sentia apto a ser um jornalista. Não como tantos antes de mim e outros tantos que ainda virão, mas um grande Jornalista, com j maiúsculo mesmo, como poucos o foram e poucos o serão.
Não me formei ainda. Ainda não sou grande, nem jornalista.

quinta-feira, junho 03, 2004

Chupa Panelasso!!!

Foi lindo! O gordito foi tão falado e meteu 3 gols nos argentinos...!! hahahaha!!!! E depois do jogo um jornalista argentino metido a engraçado levou um livro de dietas pro Ronaldo na saida do estadi..devia ter levado antes porque depois do jogo quem tava cheio era ele...cheio de gols..
A Argentina não é nem sombra daquela que chegou com pompa na copa de 2002 e sentou no kibe...é bem pior..apesar de ter uma boa geração chegando ai...
No chores por nosotros argentina!!!!!
hauhauhauha!!
De todos os Macaquitos!

Esse mundo tá perdido

Lá na terceira série, a titia Maricotinha ensinava as quatro estações e o clima: o Brasil é um país tropical, por isso os verões são quentes e úmidos e o inverno é frio e seco. Naquela época ninguém ainda tinha malícia pra fazer piadinha com 'quente e úmido', por isso a aula prosseguia sem maiores problemas.
Naquela época, Tom ainda cantava "são as águas de março fechando o verão...". Elis já tinha parado de cantar há tempos.
E hoje, 3 de junho, outono. Um frio do cão e ainda chove todo dia.
Como diria a Sabesp: Água: usando bem, ninguém fica sem.

Propaganda

Já que o inglês falou..entrem em meu novissimo blog

quarta-feira, junho 02, 2004

Quase dá errado...

Já falei de uma tentativa de criar um Fotolog.net para mim. Eu tentei de novo na madrugada seguinte e quase não consigo novamente.
Até onde eu tinha errado, eu tinha feito tudo certo. No final do cadastro tem um daqueles códigos para evitar cadastros automáticos. Estava tudo em caixa alta mas sem nenhum aviso que fazia diferença. Escrevi tudo em caixa baixa. Deu erro e quando corrigi, consegui.
Agora é só subir. Visitem: Fotolog do Inglês.

Muito estranho!

Sei lá o que acontece..! Parece que agora que não trabalho e tenho mais tempo, o tempo passa mais rápido e eu não consigo fazer as coisas. acho que isso é vagabundagem mesmo né?
Enquanto eu trabalhava eu tbm era vagabundo mas conseguia fazer outras coisas, dava um jeito entende?
Agora fico só na vida boa, curtindo livro aqui, um programa de tv ali, outro acolá (tá certo isso???)...!

terça-feira, junho 01, 2004

A farsa Fotolog.net

Tá certo que eu nem tenho tantas fotos assim pra ter um fotolog, mas é legal ter um. O negócio é que ter qualquer fotolog também não tem graça, tem que ser do Fotolog.net. Afinal você só pode linkar e ser linkado por outros usuários do próprio Fotolog.net. Só que aí começam as frescuras.
Já li por aí que o Brasil é o segundo país com mais fotologs nesse site. Tinha até estatística: 40% deles eram americanos, logo depois 16% brasileiros, se eu não me engano o Japão vinha em terceiro com 10%.
Então, diz a lenda que os servidores do Fotolog.net só suportam 450 novos fotologs do Brasil por dia. Quando comecei a tentar fazer o meu eram 350, mas acho que é só enganação esse aumento. Na verdade nunca tinha tentado seriamente. Quase sempre estou na internet a 1 da manhã, hora que eles zeram a cota diária, mas sempre perco a hora. Hoje prestei atenção e lá fui eu.
O cadastro é simples: user name, senha (duas vezes, é claro), país, estado (só para os EUA), cidade e um check box pra dizer que aceita os termos de serviço.
Primeira tentativa e minha senha não tinha letras e números como é obrigatório e estava escrito do lado, mas não prestei atenção. Segunda tentativa e eu tinha colocado a cidade como São Paulo, mas não são permitidos acentos gráficos. Terceira tentativa e a cota já tinha se esgotado, em três minutos.
Amanhã eu tento de novo, se conseguir eu aviso. E ainda mando o link.

Notinha Cultural

O Domingo gelado na capital...perfeito para um passeio cultural, já que assistir o jogo do Corinthians contra o time dos Bambi é impensável com minha amada namorada, fomos ao Sesc Belenzinho assistir “A estranha”, chegamos 18h10 achando que a peça começava 18h30, mas começava 18h00 então para não perder a viagem assistimos Chi Zen - 7 cuias e na seqüência Samwaad – Rua do encontro saímos de lá 11 e poco. Vou falar uma coisa, a primeira é interessante e muito bem produzida, mas sei lá. O Flávio veio falar em criação do mundo, mas não tinha nada a vê....acho que preciso estudar um pouco mais para entender essas coisas. A outra peça é um espetáculo de dança do Ivaldo Bertazzo, tem mais de 50 pessoas no palco, e tem uma mistura de música Brasileira e Indiana, inclusive tem uma indiana que dança junto com os bailarinos...é bem bacana e eles já foram divulgar em programas de tv e sairam e todos os cadernos de cultura dos jornais, por isso, quem quiser assistir vai sofrer um pouco pra conseguir ingresso. Mas vale a pena, sem dizer que toda programação do Sesc tem um bom preço...ao contrário daquelas peças com atores globias que custam os olhos da cara...